terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Far away
This ship is taking me far away
Far away from the memories
Of the people who care if I live or die 

Starlight
I will be chasing your starlight
Until the end of my life
I dont know if it’s worth it anymore

Hold you in my arms
I just wanted to 
Hold you in my arms

My life
You electrify my life
Let's conspire to ignite
All the cells that would die just to feel alive

I’ll never let you go
If you promise not to fade away
Never fade away...

Our hopes and expectations
Black holes and revelations
Our hopes and expectations
Black holes and revelations

Hold you in my arms
I just wanted to 
Hold you in my arms

Far away
This ship is taking me far away
Far away from the memories
Of the people who care if I live or die 

I’ll never let you go
If you promise not to fade away
Never fade away...

Our hopes and expectations
Black holes and revelations
Our hopes and expectations
Black holes and revelations

Hold you in my arms
I just wanted to 
Hold you in my arms...

domingo, 7 de dezembro de 2008

Pronto. Completo algum outro ano de vida. Esse foi  diferente por que muitas coisas se concretizaram... Mas nao o essencial. Me sinto feliz, engraçado, gordo e interessante. Eu adoro me pesquisar. Apesar de quase sempre continuar nao entendendo bulhufas. Mas o que se entende hoje, nao passa um segundo o mesmo.

Acabou os fantasmas, diminui-se a exigencia. Enfim, o saco anda mais cheio nao so de anos, mas de picuinhas. Ta na hora de colocar pra fora.

Anda! Coloca!

Quem quiser me acompanhar que acompanhe.

Estou feliz.

Sei rir com facilidade.

Veremos como serão os 37.

Obrigado a Deus.

Obrigado a todos.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Strange...


“Sabe o que mais gosto no sexo? A imaculacao dos corpos, independente do que se faça, fale, queira ou deseje.

Sexo, sujo ou não, tem de ser limpo... Na alma. Eu não enxergo limites no físico ou na moral. Enxergo no respeito, no desejo mútuo... Na descoberta. Se quiser salivar? Salive! Se quiser romper as lei da reprodução? Rompa! Não pode haver culpa!

Nunca.

Culpa broxa.

Medo broxa.

Falta de desejo, não da nem ínicio ao futuro broxar.

Fazer sexo sem desejo é a crônica de uma morte anunciada.

Fazer sexo com limites é relativo.

Não dá para julgar o que rola na cabeça, corpo ou desejo do outro.

É como brincar de carrinho. O meu é corredor, o dela, é policial.

Sexo tem polícia? Pode ser.

Tem bandido, tem enfermeira, tem polícia e tem político.

Afinal, como diz o clichê, quem seriam os filhos das putas?

Mas não quero falar de política.

Quero falar de carinho.

No sexo, as vezes há a falta dele.

Mas entre nós, sempre ouve sexo... Mas com carinho.”

terça-feira, 30 de setembro de 2008

How does it look?



How does the sea look from your window?
What is its colour?
Is it green?
Is it blue?
Or is it some mix from what we may consider appropriated?
What is its smells?
or its shells
Is there a boat?
or a soap?
or even bubbles?
I know that there is a look
There is a will
It's all written somehow somewhere.
Let's take a piece of the landscape, and cook it with wine.
Rare moment of lucidity,
In silence.
En silence...
Shhhhhhh....

Ah! Qualquer um...



Eu?
Eu vivo num mar de rostos, cheiros e gostos.
Gosto de experimentar.
Eu me ensinei isso.
E amo...
Qualquer pessoa que saiba entender a melodia e recriar a letra e digna da canção.
Eu nao peco que me amem ou entendam.
Eu nao sou um samba, mas tenho uma musica.
Todo mundo tem!
Apenas acho isso criativo
Ha tempos nao crio muito e por isso, hoje, quero ser o engenheiro.
O escultor.
Musico.
Imagem e semelhança, qualquer imperfeição me atrai.
Resumindo, sou narcisista.
Entendeu?

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

La Ira




A ira nunca é súbita. Nasce de um longo roer precedente, que ulcerou o espírito e nele acumulou a força reactiva necessária para a explosão. Daqui resulta que um belo acesso de cólera não é, de forma alguma, sinal de uma índole franca e directa. É, pelo contrário, revelação involuntária de uma tendência para nutrir dentro de si o rancor - isto é, de um temperamento fechado, invejoso, e de um complexo de inferioridade. 
O conselho de «estar em guarda contra quem nunca se irrita», significa, portanto, que - todos os homens, acumulando inevitavelmente ódio - convém ter especial cuidado com os que nunca se traem por acessos de ira. Quanto a ti, não fazes mal em ser insicero no teu remoer interior, mas em te traíres na explosão. 

Cesare Pavese, in 'O Ofício de Viver'


quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Copycat



"Meu maior medo é viver sozinho e não ter fé para receber um mundo diferente e não ter paz para se despedir. Meu maior medo é almoçar sozinho, jantar sozinho e me esforçar em me manter ocupado para não provocar compaixão dos garçons. Meu maior medo é ajudar as pessoas porque não sei me ajudar. Meu maior medo é desperdiçar espaço em uma cama de casal, sem acordar durante a chuva mais revolta, sem adormecer diante da chuva mais branda. Meu maior medo é a necessidade de ligar a tevê enquanto tomo banho. Meu maior medo é conversar com o rádio em engarrafamento. Meu maior medo é enfrentar um final de semana sozinho depois de ouvir os programas de meus colegas de trabalho. Meu maior medo é a segunda-feira e me calar para não parecer estranho e anti-social. Meu maior medo é escavar a noite para encontrar um par e voltar mais solteiro do que antes. Meu maior medo é não conseguir acabar uma cerveja sozinho. Meu maior medo é a indecisão ao escolher um presente para mim. Meu maior medo é a expectativa de dar certo na família, que não me deixa ao menos dar errado. Meu maior medo é escutar uma música, entender a letra e faltar uma companhia para concordar comigo. Meu maior medo é que a metade do rosto que apanho com a mão seja convencida a partir com a metade do rosto que não alcanço. Meu maior medo é escrever para não pensar."FC.
Pensar e não escrever é um desperdício... Para qualquer um! Escreva... Faço  isso sem pensar... 
Como eu disse abaixo; " que me importa!?"
;)

Hic*....




Bom, a sorte sorri.

Belos dentes ela tem!

Eu faço de bobo e finjo não perceber. Mas agradeço todo santo dia!!!

Me sinto assim por estar embalado por uma bela balada de Rock’n Roll!

Yeah!!

Stereoside!

Tattoooooooooo!

Claro que animado por um vinho de qualidade questionável...

Ou será minha sanidade instantânea que esta passível de questionamento?

Bá!

O que me importa!?

Me importaria o sorrido dela.

Bela e boa sorte!

Que belas curvas ela tem!

Mas e os dentes? Esqueceu dos dentes?

Acho que sim.

Sigo a partitura do corpo dela.

Antes que alguém me pergunte quem é ela (alias, que saco isso!), digo que não há ela.

E se tiver também, te interessa?


Há sim muita coisa na cabeça...


Curvas enfumaçadas por qualquer resto de vontade que existe neste corpo embalado.

Não sei se com vocês é assim, mas comigo o desejo não tem nome definido.

Leve e leviano o pensamento passeia pelas revistas...

Fotos...

Ou qualquer visão de montes macios e translúcidos.

Bá!

O que me importa!!?

Muita coisa...

Muuuuuita coisa.


Para, né meu...




Me espanta um pouco esta estória de americanos fazerem protestos na China. Atletas ou nao.


Eu nao sou partidário da política chinesa, sou a favor do Tibet, nao acho legal retirar peles de animais para fazer roupa (ops, se bem que tenho casacos de couro) e etc...


Mas já que eles querem fazer protestos, querem mostrar ao mundo que ha lugar para moralidade e para a paz, me pergunto; por que nao protestam contra a política terrorista do Bush? Por que nao fazem nada contra o sofrimento de milhares de famílias iraquianas que perderam parentes, filhos, crianças, adolescentes e ainda sao mantidas prisioneiras? Eu acho que seria perfeito um atleta americano dizer ao mundo que o senso de moralidade conta também para os americanos e suas políticas.


Nao acho que deveriam boicotar, fazerem “beicinho” e etc, mas na onda de anti-americanismo que ha por ai, acho que seria no mínimo simpático.  Alias, coerente...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

As Vezes Chove...



Quem nunca deixou a chuva cair sobre o rosto.

Que gripe que nada!

A chuva lava e leva.

Chuva com vento então...

Que sensação libertadora.

Natureza.

Ha muito a gente não se fala.


Fico pensando nos dias que caminhava sem destino mas sabendo onde chegar.

Sabendo que esperaria uma eternidade para saber o que dizer.

Na verdade, mesmo não dizendo a verdade.

Mas isso eu também já sabia.


E a chuva caía...


Sussurrava o que eu queria.

Me esfriava a ânsia de passar por tudo diferente.

Mas aí não seria a mesma coisa!

Por que insistia???



Já caminhou sobre a rua crua?

Sobre a lua nua?

Sobre a chuva tua?

Qualquer coisa pura.


Ou impura...


As nuvens de hoje se carregam a toa.

Assim como as nossas..

Nem os trovões e relâmpagos sao os mesmos...

Acredite.

As vezes eles caem duas vezes no mesmo lugar.


segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Sem Mensagens...



Tonight the sky above
Reminds me of you, love
Walking through wintertime
Where the stars all shine
The angel on the stairs
Will tell you I was there
Under the front porch light
On a mystery night

I've been sitting watching life pass from the sidelines
Been waiting for a dream to seep in through my blinds
I wondered what might happen if I left this all behind
Would the wind be at my back ? Could I get you off my mind
This time

The neon lights in bars
And headlights from the cars
Have started a symphony
Surrounding Me
The things I left behind
Have melted in my mind
And now there's a purity
Inside of me

I've been sitting watching life pass from the sidelines
Been waiting for a dream to seep in through my blinds
I wondered what might happen if I left this all behind
Would the wind be at my back ? Could I get you off my mind
This time

I've been sitting watching life pass from the sidelines
Been waiting for a dream to seep in through my blinds
I wondered what might happen if I left this all behind
Would the wind be at my back ? Could I get you off my mind
This time.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

KC and the Sunshine Man



A partir de agora, fico proibido de escrever sobre o passado! Lei! Tenho um futuro tão lindo me esperando que não preciso mais ficar remexendo nas gavetas para recobrar a inspiração!
Tenho que caminhar leve e com as mãos livres. Livres de culpa, de outras mãos, de outras mães e manhas... Ter a vontade de apertar qualquer pedaço de carne não faz de mim uma figura leviana. Guloso apenas. Mesmo que ate o momento, não tenha acontecido o eu "reprodutor"... Espera... Muito feio isso... O "eu" pai, então.
Entretanto, ela me basta. Alias, ela sobra em mim. Mesmo que pequena... 
Não ha limites ou fronteiras entre nos.
Ha espaço, a ser preenchido no futuro.
Sendo assim, vamos caminhar para frente... Para o lado que os pés, a cabeça, os olhos, o nariz e a alma apontam.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Re-leitura.



Escrevi este texto a alguns anos atras. Mudei um pouco.

Se antes eu nao entendia seus medos, hoje, afirmo, nunca entendi seus desejos. Nem mesmo seu sentir e nem suas palavras.

Cheguei a imaginar que não compartilhávamos a mesma lua, a mesma rua, a mesma nua. Cheguei a acreditar que minhas lágrimas desenhavam o ridículo e não a vontade do sonho. Jamais poderei dizer o caminho do desejo, porque esse em você não tem nome definido ou lugar. Só sei que hoje, aqui comigo não está... Me pergunto; já esteve ?
Cheguei a imaginar que minhas palavras eram flácidas. Que minhas rimas eram frígidas. Enfim, cansei dos “te amo”`s ao léo. Não quero coisas secas escritas em tela e nem mesmo a espera sentada por algo que não chegará, nem mesmo na noita chuvosa de Natal.

Você quer rosas... Eu não. Mas não me desagrada as rosas, mesmo que pelos espinhos. Apenas chorei o machucado.

Hoje penso que nosso sexo foi pouco. Que nossas conversas foram paralelas. Que nossos planos eram como carros estacionados em fila dupla. Não há mais sentido ou sentimento que não tenha sido maculado pelos não dizeres... Ou pelas mentiras ditas.

Penso que nossa irresponsabilidade era minha. Mas, que a tutela do um futuro perfeitamente planejado, porém ambíguo, nunca me pertenceu. A história insiste em me mostrar que nada é diferente do que escrevo agora.

Hoje eu abro minhas gavetas e não vejo nada seu. Você nunca esteve lá. Engraçado, eu acho que nunca vai estar. Você até poderia ser estas moças que passeiam pelo meu telefone durante a madrugada... Você também não está em prateleiras, gavetas e anedotas de mesas de bar. Pra te falar a verdade, eu nunca soube por onde andou. Sei que às vezes dormia a meu lado.

Não são lembranças que tenho da gente, são falsas esperanças. Qual a graça desta minha estória que você não esteve presente? Responda, para que tanto medo?
Será que fui tão efêmero?
Será que fui intenso?
Será que fui tão verdadeiro? Eu sei mentir para qualquer um! Menos para mim.
Mas isso não quer dizer que eu vá. Eu tenho que sentir! Das mentiras, chegam as nossas.

Nossa intimidade não foi quebrada, ela foi roubada na pressa de engolir grossas quantidades de champagne. Na curiosidade em sentir seu gosto e seu cheiro. Na minha vontade de acordar ao lado da lua. Na sua vontade de abrir os olhos, bem escancarados, e encarar o sol. Claro que assim você fechou os olhos!

Da próxima vez que nos encontrarmos, por favor, traga uns óculos escuros ou, beije-me de olhos abertos... Mesmo que para isso não exista romance, pelo menos, verá que aquele que está ali, sou eu...

segunda-feira, 21 de julho de 2008



Há algum tempo estou querendo escrever sobre um assunto que adoro, religião. Tenho tido contato com tanta gente diferente neste aspecto que, atualmente, venho me questionando sobre isso. Mas o mais interessante para mim e maneira como somos uma metamorfose, ate mesmo na fé. Isso mesmo, a fé muda conforme o nosso momento. A fé, a crença, a religião e, as vezes, ate mesmo o nome de Deus. Ok, tem gente que vai ficar brava comigo, mas isso prova pra mim que a verdadeira religião vive dentro da gente. Não deveria ter nome, dogmas, mentiras, culpas, castigos, juízos ou assembléias. Se bem que esta ultima deveria ter sim, a assembléia da consciência, da caridade e do amor. Mas os templos sagrados, não deveriam ser outros senão a nossa família e o nosso coração (a ordem aqui não interessa).

Para mim, religião deveria mudar de nome, deveria se chamar puro e simplesmente “Amor”.

As vezes, quando sentia falta de um maior “desenvolvimento” espiritual, me tocava que o que faltava era amor. Família ate onde eu sei, e a “casa” do amor incondicional! Amor de sangue, de viceras, de sorrisos, de lembranças, de saudades e, por que não, de brigas também (a reconciliação e uma mega-sena acumulada). Quando amamos uma pessoa, que não tenha laços sanguíneos, na verdade, e a nossa mais pura vontade de fazê-la parte da família. De construir uma família.

Ate mesmo na Santa Trindade, a família e maior do que o espírito, são dois (Pai e Filho), mais um (Espírito Santo). Na minha interpretação, o Espírito Santo tem outro nome, AMOR.

Ate mesmo na família, há quem diga que existe dogmas, eu considero educação o Livre Arbítrio, mas com conselhos. As vezes, o castigo do pai não vem dele, mas da consequência de nossos atos e, mesmo assim, os filhos fazem traquinagens de novo! E sempre assim! Quando acontece algo de ruim na família, o que ocorreu para mim, e a criação do oposto da família... O oposto da religião... A ausência do Amor, que e o que chamo de “medo”.

Falar sobre ele, fica para outro dia... Hoje, quero curtir apenas o amor.

sábado, 21 de junho de 2008




Bless My Soul lyrics


Push me right over 
And hold me down under the waves 
If I'm out breath maybe 
I'll recognise my mistakes 
Coz nothing I've done yeah 
Is worthy of showing to you 
It's just meaningless bullshit 
And promises all there to you 

Coz I need 
Somewhere 
To begin 
Somebody gotta let me in 

Colour me with red and gold 
Your sweet love has blessed my soul 
Colour me with red and gold 
Come bless my soul 

Well I left the thunder 
And rain of my past all behind 
When I'm looking back there's 
A shadow that falls over my time 
Coz nobody knows just 
What happened to me there in Spain 
Life has turned me right over 
And left me to be ever changed 

I need 
Somewhere 
To begin 
Somebody gotta let me in 

Colour me with red and gold 
Your sweet love has blessed my soul 
Colour me with red and gold 
Come bless my soul 

Won't you come back and bless 
Won't you come back and bless 
Won't you come back and bless 
(oh love bless my soul) 
Your sweet love 
(oh love bless my soul) 
Won't you come back and bless 
(oh love bless my soul) 
Come back and bless 
(oh love bless my soul) 
Won't you come back and bless 
(oh love bless my soul)

terça-feira, 10 de junho de 2008


Thank You - Led Zeppelin

If the sun refused to shine, I would still be loving you. When mountains crumble to the sea, There will still be you and me. Kind woman, I give you my heart, Kind woman, nothing more. 

Little drops of rain whisper of the pain, Tears of loves lost in the days gone by. My love is strong, with you there is no wrong, Together we shall go until we die. 

An inspiration is what you are to me, Inspiration, look and see. And so today, my world it smiles, Your hand in mine, we walk the miles, Thanks to you it will be done, For you to me are the only one. Happiness, no more be sad, Happiness....Im glad.



Catástrofes mentais...
Cachoeiras de agonias que tiram o sono das pessoas.
Trituram as noites gastando o tempo, aumentando o stress pelo tempo que passa.
Insónia...
Quem nunca passou uma noite em claro sem querer? ou "em quereres"...?
Remédios... Nao quero, minha mente precisa ser decifrada, entende?
Minhas angustias anseiam por solução que nao seja protelar algo.
Caminhando pelo lençol, sendo incomodado pelos travesseiros...
Tento me refugiar no chiado dos diálogos da televisão...
Me transportar para uma situação hollywoodiana.
Eu posso ser quem eu quiser e matar os bandidos sem risco algum
De repente, sou foda!
...
...
Passa o tempo...
De repente...
Tenho sono.




Eu procuro...
Eu quero...
Por que quase sempre escrevo com verbos vagos e desejosos?
Ih...
Vago de um ponto a outro na enorme lembrança da cabeça tranquilizada pelo vinho.
Ouvindo aos altos volumes Chris Cornell cantando "Call Me a Dog"
Call me anything you want!
O vinho me permite a descensura total!
Mas mesmo o vinho nao tolera mais mentiras dizendo que ha outras chances em outras vidas.
Nao mereço chances, mereço a realidade.
Chances sao para quem falhou.
Eu nao falhei em nada.
Façamos um trato? Nao falemos mais desse assunto.
Vamos correr pela vida com os cadarços desamarrados.
Vamos cair e rolar no tapete da vida sem compromisso?
Ah, vai...
Vamos pintar o passado com uma bola vermelha no nariz???
Por que nao tratar as coisas com um pouco de irresponsabilidade?
Fica mais facil assim, de aceitar que nao ha culpa alguma.
Se bem que, qual a diferença?
Façamos o seguinte entao, vamos deitar em outras camas.
Se dormir ou nao, pelo menos o sonho pertence a cada um, nao?


segunda-feira, 2 de junho de 2008




"Não sou de esfregar manchas com vinagre e sal. Ficar esbaforido com uma toalha tentando reparar o estrago ou estender o pano na pia como um alucinado procurando a aliança no ralo ou me banhar de talco como um bebê. Minha memória é feita de manchas. A que eu mais admirava era a do fundo do estojo do lápis de cor. Não queria trocar a caixinha de madeira. Iniciava o ano letivo e riscava o estojo da lista de material escolar. Fazia beiço. O fundo tinha a graça do risco involuntário, emaranhado de cores que buscavam cada uma a sua maneira gritar mais alto. A paleta resplandecia intensa, úmida, pintura na rocha. O estojo fazia barulho com a tampa. O barulho me acordava para a aula. Outra mancha que me tranqüiliza é a do vinho na toalha da mesa. Meu pai bebia um cálice e não havia jeito da toalha passar imune à borra na janta. A mancha do vinho significava a hora de dormir. O círculo vermelho no linho me anoitecia, um relógio de pano. Sempre fui de me sujar, de me espalhar, de pular cercas de arame farpado e muros. Raramente voltava para casa com os joelhos lisos. Respondia ao apelo do chão e curava as varizes das árvores. Subia descalço para não escorregar. Que delícia farejar as pontas dos troncos com os pés. Preparei minha tez com a rapidez do mato. Roubava frutas usando a camisa como cesta, que terminava pigmentada de ameixas, bergamotas e amoras. Fazia estampas sem querer. Chegou um momento em que a mãe desistiu de limpar e aceitou a volúpia da imaginação das frutas, do suor das frutas, do suco silvestre. Limitou-se a avisar que não tinha conserto. As manchas me davam a nobreza de ter vivido e me arriscado. Não mudo o que de ruim aconteceu em minha vida. Não adapto a história de acordo com as intenções. Mudo de idéia, mas não de passado. Não sou de me remoer em resignações. Já escutei muito de amigos: "se eu pudesse apagar o que eu fiz?" Se apagasse o que não concordo, o que colocaria no lugar? Eu seria mais espaço à venda do que habitado. Arrepender-se do que foi feito não é apagar, mas aceitar a contradição, a oposição, a experiência negativa dentro da gente. Admitir que o divórcio, a separação, o fim do namoro ajudam nas novas relações. Não há culpa onde houve vontade de acertar. Se errei, é que o erro também precisava de mim. Não conheço alegria que não deixa sinais. As manchas indicam que exagerei para o bem e para o mal. Todo excesso é amor. Não sou de esfregar o passado na cara do outro. As manchas são minhas, intransferíveis, e o vinagre não combina com a pele. "
Carpinejar



Me diz o que você faria se estivesse aqui? Me diz sem censura... Nao seja ridiculamente falsa, seja aberta, escancarada, dilacerada e sem medo de abrir o sorriso frente a uma garrafa de vinho. A noite pode funcionar como uma navalha para a timidez... Rasgue-se!!! Anda!!  Use o escuro... Mas nao o escuro da alma. Nao seja marginal, pois quem vive as margens come o resto... Seja libertina de cara lavada! Eu nao quero o resto de voce. Tenho fome. Tenho um milhão de outras coisas pra fazer.
Nao me venha com roupas duras, escuras ou sem segundas intenções. Venha segura, nao quero você pura. Quero tudo que você tem, por todos os lados que se escuta. Que se cheira. Dizem que onde a mulher tem o cheiro mais forte, eh exatamente onde ela mais se excita... Onde esta esse seu cheiro? Nao me venha com falsas promessas. Você nao pode mentir a quem nao te escuta mais... Por isso quero o escuro... Silencioso e doce escuro... Seja da sala, do quarto ou da cozinha. Seja em qualquer lugar que seja simples. Simplesmente embriagado...
Mas sincero.

domingo, 25 de maio de 2008


Olaaaa!

Diferente de tudo que voces ja viram no meu blog, vai ai uma sugestao gastronomica; FEIJOADA DE CAMARAO...

A história de uma das mais desejadas feijoadas da televisão brasileira, a que acompanhava a cerveja Antarctica no comercial criado por Nizan Guanaes, em 1993, na DM9DDB, começa em Los Angeles, em 1970. Foi lá que seu autor, Gilberto Geronimo Oller, mais conhecido como Peninha, foi atraído por acaso pela culinária. Trabalhando como "faz tudo" no restaurante Brazilian Bossa, ele também ajudava no forno e no fogão, comandados por Remi - ex-cozinheira do presidente Juscelino Kubitschek e atual do cantor Michael Jackson -, que lhe deu as primeiras lições de culinária. Peninha pegou gosto pela coisa. "Não tinha experiência em culinária, mas descobri uma afinidade com a cozinha que devo ter trazido de outras vidas", acredita. 
De volta ao Brasil, em 1973, Peninha começou a trabalhar dando assessoria em assuntos culinários: ajudava a montar restaurantes, preparar refeições etc. Nessa função, muitas vezes foi requisitado a preparar pratos e sanduíches para a produção de filmes e comerciais. "Fazia tanto as refeições dos profissionais quanto as da cenografia culinária", lembra ele. São de sua autoria, por exemplo, os sanduíches das primeiras campanhas do McDonald's no Brasil e a pizza, pipoca, churrasco e outros quitutes de uma famosa campanha do Guaraná Antarctica no início dos anos 90. 
Acabou seduzido pela propaganda. Hoje, comanda a Peninha Cinematográfica e Produções Artísticas, mas não abandonou as panelas e frigideiras. Ao contrário, divide seu tempo entre os comerciais, os experimentos na cozinha especialmente construída para isso em sua casa e o restaurante Pitanga, na Vila Madalena, um dos redutos da boa gastronomia paulistana. Concebido para ser um estúdio de gravações culinárias, o Pitanga ganhou esse nome em homenagem às pitangueiras que embelezam a paisagem da região e em alusão às crendices de que a fruta atrai fartura, fortuna e generosidade. Um dos pratos mais pedidos no lugar é a feijoada de camarão, invenção do "criativo da culinária" Peninha, como ele se autodefine

A pedidos, coloco a receita:
Ingredientes: 
1 quilo de feijão branco; 
2 quilos (60 unidades) de camarão graúdo, limpo e com cauda;
2 pimentões vermelhos em cubo; 
2 cebolas em cubo; 
1/2 xícara (100 ml) de azeite de oliva; 
1 xícara (150 gramas) de ervilhas frescas; 
4 dentes de alho; 
3 folhas de louro; 
2 colheres de sopa (20 gramas) de salsinha picada; 
2 colheres de sopa (20 gramas) de cebolinha picada; 
4 cenouras em rodelas pré-cozidas; 
Sal e pimenta a gosto 

Modo de fazer: 
Deixe o feijão de molho por uma noite. Cozinhe na panela de pressão por aproximadamente 20 minutos. Tempere com dois dentes de alho, a cebola, o louro e o sal. Junte as ervilhas frescas, a cenoura e deixe cozinhar por 3 a 5 minutos. 
Reserve. Frite o camarão com o azeite e o restante do alho e misture ao feijão. Sirva imediatamente com arroz branco.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Crashing Glass... Irreparavel...




"Down To The Market"

I'm gonna take you down to the market lover
Cuz that's where the trouble starts
You gotta get it into your heart
There are people out there to make you feel bad
But don't you listen, baby don't you listen
Because I know you feel that way


But I'm getting so tired of people always crossing my wires
Life's just far too short for miscommunication


I'm gonna take her down to the market today
Cuz that’s where the trouble starts
You don't want nobody else
There are people out there to make you feel good
But don't you listen, baby, don't you listen
Because you know they want it all


But I'm getting so tired of people always crossing my wires
Life's just far too short for miscommunication.


Oh I'm getting so tired of people always crossing my wires
Life's just far too short for miscommunication.


Communication, communication.


The Kooks.

domingo, 11 de maio de 2008




Falar de Mãe é simples... A palavra simplesmente significa "Deus" na boca de uma criança.

domingo, 4 de maio de 2008

Geraldas e Marias



Uma musica para variar (tempos de Circo Gritare):

Condenada pelo berço a viver de pranto e dor,
Punida por seu sexo com silencio e suor,
Suor que sempre tem gosto de lagrima
Em labios secos como a terra castigada pelo sol
E o sol nasce para todos.
Mas para alguns tambem se poe.

Da mae herdou o nome, a face, a força, a fe e cruz
Do pai nao herdou nada, so uma imagem a meia luz
De seus olhos vermelhos, que nao eram de chorar,
Mas de tanta cana e pouca gana de ganhar grana ou so viver.
Sua boneca era irma caçula, pois ela se fez adulta antes mesmo
De se fazer mulher.

E assim a pobre menina se fez guerreira sem saber
Que abriria mao da propria vida pra so poder sobreviver
E como um musgo se enraiza numa pedra dura e fria
Agarrou-se ate ao que tinha ou que nao tinha como ter
Pra fugir da fome, sede ou sono.
Necessidades tao banais quanto as mortais aspiracoes de todo ser.

Entregou a alma ao Pai, ao Filho e ao Espirito Santo, Amem
Lavou as proprias maos enquanto carregava a cruz
E assim seguiu a Via Crucis, de Maria Mae de Deus
E assistiu ao sofrimento daqueles que ela deu a luz
Mas seus filhos nao foram santos
Tanto quanto foi Jesus.

Nao culpou quem quer que fosse
ou blasfemou contra o destino
Limitou-se a engolir os seus soluços e suspiros.
Assim, chegou a conclusao de que viver a vida em paz
e simplesmente nao ter nada e nem ninguem para perder.
Agonizou em vida...
Morreu sorrindo em paz.

Agonizou em vida...
Morreu sorrindo em paz.

sábado, 3 de maio de 2008

Nao Tente Tomar Posse...



Tente não tomar posse da música...
Transe com ela!
Sinta-a!
Mesmo que seja com uma bela lambida!!!!
Ou não..

Mas sinta-a...

Como se fosse a mais suave pele feminina ou o mais seguro toque masculino.
No sexo, ninguém pertence a ninguém.
Apenas bebemos fluidos de maneiras diferentes.
Com bocas diferentes.
E cantamos juntos várias melodias.
Deixe que elas sussurrem em seus ouvidos as baixarias, as coisas lindas, a respiração, a inspiração...
Deixa ela escorrer...
No fim das contas, ficamos todos assim...
Um pouco viciados...
Um pouco largados...
Um pouco lentos...
Muito bom...
Né não?

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Um Café, Por Favor.



Quanto amor cabe numa taça de Champagne?
Nao falo de desejo...
Quanto amor cabe num gole de vinho?
E numa xícara de café?
Outro dia, vi na simplicidade de uma xícara de café todo o amor que pode haver entre duas pessoas. Ouvi a estória em um enterro. Foi uma senhora.
Ela chorava pela morte do marido... Normal. Mas sua lembrança que veio a tona publicamente foi:

Ele, todo santo dia, fazia questão de colocar açúcar na xícara de café dela.
Sempre a mesma quantidade. Uma sutil preocupação em servir.
Depois, com uma pequena colher, mexia sempre com o mesmo movimento circular ritmado.
Círculos que representavam uma aliança de cumplicidade impossível de ser quebrada.
Sem início e, mais importante, sem fim.
Círculos mais nobres do que as alianças de ouro que tinham nas mãos.
Círculos que formavam o espiral atemporal de uma estória de amor.

Pode soar piegas, mas minha visao de amor é essa, simples. Carinho simples.
Enquanto as pessoas se doarem em xícaras de café, ou em goles de vinho ou na dança das taças de champagne trocadas, eu ainda vou acreditar no amor.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Eu nunca entendi seus medos.




Outro texto antigo. Escrevi, mas nao quer dizer que "tenha enderçado" a alguem.

Também não há carapuça para servir!


;)


Eu nunca entendi seus medos.

Cheguei a imaginar que não compartilhávamos a mesma lua. Cheguei a acreditar que minhas lágrimas desenhavam o ridículo e não a vontade do sonho.
Cheguei a imaginar que minhas palavras eram flácidas. Que minhas rimas eram frígidas.

Hoje, confesso, ainda não sei o que se passou. Se é que passou.
Hoje penso que nosso sexo foi pouco. Que nossas conversas foram paralelas. Que nossos planos eram como carros estacionados em fila dupla.

Penso que nossa irresponsabilidade era minha. Mas, que a tutela do um futuro perfeitamente planejado, porém ambíguo, nunca me pertenceu.

Hoje eu abro minhas gavetas e não vejo nada seu. Você nunca esteve lá. Engraçado, eu acho que nunca vai estar. Você não é destas moças que passeiam pelo meu telefone durante a madrugada. Estas sim estão em prateleiras, gavetas e anedotas de mesas de bar. Pra te falar a verdade, eu nunca soube por onde andou. Sei que às vezes dormia ao meu lado.

Não são lembranças que tenho da gente, são esperanças. Qual a graça desta minha estória que você não esteve presente? Responda, para que tanto medo?
Será que fui tão efêmero?
Será que fui intenso?
Será que fui tão verdadeiro? Não se preocupe, eu sei mentir!
Mas isso não quer dizer que eu vá. Eu tenho que sentir!

Nossa intimidade não foi quebrada, ela foi roubada na pressa de engolir grossas quantidades de champagne. Na curiosidade em sentir seu gosto e seu cheiro. Na minha vontade de acordar ao lado da lua. Na sua vontade de abrir os olhos, bem escancarados, e encarar o sol. Claro que assim você os fechou!

Da próxima vez que nos encontrarmos, por favor, traga uns óculos escuros!

Limpando a Casa




Ok, eu sei... Demorei a escrever aqui. Dizem que quando um blog nao tem textos, ideias, musicas e sentimentos sendo colocados, corre o risco de morrer, ou melhor, de ser esquecido. Nao! Por favor nao esquecam dele! Eu juro que nao havia esquecido, eu apenas adormeci na preguica positiva do dia a dia.


Aquela coisa de “nao ter tempo” para fazer o que se gosta, e uma desculpa. Coisa de quem esta com preguica. Por isso vou me redimir com o meu blog (e com aquelas poucas e caridosas almas que aqui visitam).


Escrevo entao um texto antigo meu que, hoje em dia, percebo o quanto eu estava numa fase critica. O que foi otimo... Divirtam-se e joguem pedras... ou rosas...


Não existe essa coisa de pessoa certa para alguém! Existe a pessoa certa para o seu momento! Qual é o seu momento? Responda isso e saberá o que e quem procura. To cansado de ver gente tentando mudar os outros, de culpar os outros por desilusões amorosas e de sentir pena de si mesmo! Qualé? Acorda moçada! Não somos crianças! Sabemos onde estamos pisando e, quando achamos que não sabemos, vale uma reflexão do porquê de atraírmos gente que nos engana (ou nos ajuda a nos enganarmos)! Será que não sintonizamos com eles? Tudo na vida acontece de acordo com o SEU desejo! Suas escolhas!


Repito, a culpa de sermos mal amados é nossa! Eu me amo muito! Mas às vezes me traio. Normal. Desde que entendi que o mestre da minha vida sou eu, confesso que parei de sofrer por amor, ou por falta dele (mesmo porque, ele não me falta mais).


Cruzei com um monte de gente confusa... Gente que não sabe o que quer... Gente que acha que sabe o que quer... Eu sei o que quero? Hoje eu sei! Amanhã, eu já não sei... Logo, como posso julgar essas pessoas? São piores? Melhores? O que são elas?


Mas e daí? Serei leviano por isso? Por obedecer meu coração? Por não perder meu tempo? Aliás, que porra é essa que chamam de tempo? Não foi Deus quem inventou isso! Tenho certeza! Minha definição de tempo é cruel. Muitas vezes me remete ao conceito de ansiedade. Péssimo isso, não? Qual é o seu tempo? O que é o seu tempo?