quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Strange...


“Sabe o que mais gosto no sexo? A imaculacao dos corpos, independente do que se faça, fale, queira ou deseje.

Sexo, sujo ou não, tem de ser limpo... Na alma. Eu não enxergo limites no físico ou na moral. Enxergo no respeito, no desejo mútuo... Na descoberta. Se quiser salivar? Salive! Se quiser romper as lei da reprodução? Rompa! Não pode haver culpa!

Nunca.

Culpa broxa.

Medo broxa.

Falta de desejo, não da nem ínicio ao futuro broxar.

Fazer sexo sem desejo é a crônica de uma morte anunciada.

Fazer sexo com limites é relativo.

Não dá para julgar o que rola na cabeça, corpo ou desejo do outro.

É como brincar de carrinho. O meu é corredor, o dela, é policial.

Sexo tem polícia? Pode ser.

Tem bandido, tem enfermeira, tem polícia e tem político.

Afinal, como diz o clichê, quem seriam os filhos das putas?

Mas não quero falar de política.

Quero falar de carinho.

No sexo, as vezes há a falta dele.

Mas entre nós, sempre ouve sexo... Mas com carinho.”