sexta-feira, 12 de abril de 2013

Então tá...



Então... A gente se surpreende, né? Agora mesmo, não imaginava que tinha inspiração para escrever isso:



"Quanto amor cabe numa taça de Champagne?
Nao falo de desejo...
Quanto amor cabe num gole de vinho?

E numa xícara de café?
Outro dia, vi na simplicidade de uma xícara de café todo o amor que pode haver entre duas pessoas. Ouvi a estória em um enterro. Foi uma senhora.
Ela chorava pela morte do marido... Normal. Mas sua lembrança que veio a tona publicamente foi:

Ele, todo santo dia, fazia questão de colocar açúcar na xícara de café dela.
Sempre a mesma quantidade. Uma sutil preocupação em servir.
Depois, com uma pequena colher, mexia sempre com o mesmo movimento circular ritmado.
Círculos que representavam uma aliança de cumplicidade impossível de ser quebrada.
Sem início e, mais importante, sem fim.
Círculos mais nobres do que as alianças de ouro que tinham nas mãos.
Círculos que formavam o espiral atemporal de uma estória de amor.

Pode soar piegas, mas minha visao de amor é essa, simples. Carinho simples.
Enquanto as pessoas se doarem em xícaras de café, ou em goles de vinho ou na dança das taças de champagne trocadas, eu ainda vou acreditar no amor."


Mas tive... Aliás, tenho! Basta vida enfeitar os momentos com seus penduricalhos coloridos, irregulares e surpreendentes. 

Acabei de chegar de um casamento de uma pessoa especial. Meu brother Leo Bidê. Isso mesmo, Bidê. O apelido é engraçado mas não dá a mínima idéia do quanto esse cara é especial. Para mim, "Leo Bidê" deviria ser trocado por "Superação e Vitória". Uma pessoa que passou por quase tudo mas o quase tudo não foi o sempre em sua vida... O sempre foi o sorriso. E coincidentemente, sorriso esse que, mais uma vez, seu casamento fez esculpir em minha boca a felicidade da possibilidade... Da compreensão que Deus escreve certo por linha invisíveis, mas nada tortas.

Obrigado...

Beijos


E boa noite...