Quando amarga a atrofia
Nem tão fria
Embaçada, doce agonia
Quando a dúvida esculpe a lógica
Certo que se a certeza caminha
Tropeça no egoísmo do dia
Quando o próximo passo encaminha
Um fim que não compassa o dia
Nem termina a noite
Nem começa, esfria.
Quando se conta em gotas a poesia
Porque não se inspira na arte
Desgasta a manha tardia
Sabotagem manjada de quem conhece
Mas esquece
E se empobrece na mesma mania...
Ai ai...
De novo...
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