Vamos deixar o carinho
de lado.
Está tudo certo…
Mas quando me pego
segurando seu rosto, seu dorso e aliso o que se levanta ao leve suspirar,
Ela traga tudo pra
dentro de si como se fosse brasa.
Quase intoxica.
“Você quer ser meu
amor de hoje?”, ela pergunta.
“Você quer ver as
estrelas antes que elas caiam?”, ela seduz.
A pergunta antecede e
cega qualquer luz que não seja dela.
É na noite, totalmente
escura, que se faz amor com um qualquer.
Afinal, não se pode
mirar os olhos ou a saliva que escorre da boca.
E tudo vira enredo
para páginas virtuais.
Histórias que remetem
a tramas reais.
E por muito pouco,
quase nada, se rasga num tapete sem vidro.
E quase canta os
espinhos sem rosas.
Das flores que colheu
e já não são mais as mesmas.
“Está tudo certo”, ele
pensa.
“Estou certa que é
tudo errado”, ela repensa.
E na madrugada foge e
não se explica.
Afinal, a melodia
atrofia tudo aquilo que é letra,
E juntos, descontroem
a música por medo da inocência.
Mesmo que consigam
banalizar a indecência.
Não adianta.
Foram feitos para o
momento
Mas não um para o
outro.
E de novo, ela canta, “Que
você seja o próximo.”
E eles voltam às suas
cirandas.
E ambos rodam sem
tecer a aliança, símbolo icônico daquilo que deveria ser…
Mas não é.
Melhor sairmos e vermos as estrelas antes que elas caiam.
Melhor sairmos e vermos as estrelas antes que elas caiam.
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