terça-feira, 12 de maio de 2009

Por um sentido nada ordinário...



Há milhares de questões a serem julgadas quando se apaixona por um desconhecido ou uma desconhecida (ou nenhuma).

Geralmente, o alvo deste amor absurdo não esta disponível.

A gente não consegue inventar um nome, mas corre para descobrir.

Se transforma numa brincadeira nada salutar de “perseguir” pistas que podem concluir em algo. Geralmente concluímos que já passou da hora de voltarmos para a terapia.

Um grande amigo meu se apaixonou por uma mulher que vive em sua rua.

Seguindo as suas palavras, “ela parece uma boneca de porcelana pela perfeição dos traços, mas a pele é aveludada, com pelos translúcidos e um ar vago de busca eterna da felicidade”. 

Uau! Nada melhor do que esta fragilidade feminina para chamar a atenção de um homem!


Analisando friamente, acho que ele também não encontrou a sua felicidade.


Eles se esbarraram poucas vezes na rua.

Sempre uma curiosidade e vontade de bater um “papo barato”.

Enfim, a vida arrumou uma maneira de acabar com esta estória, ela se casou.

Mas a vida não deixa as coisas assim tão resolvidas, não é mesmo?

Para aumentar a aflição de nosso colega, ele descobriu que ambos vão ao mesmo dentista!

Ele quase criou esperanças quando ouviu da boca de seu dentista, que ela compartilhava a mesma cadeira para tratamento dental!

Meu Deus! Seria muita coincidência o fato de morarem no mesmo local e ainda sim frequentarem o mesmo dentista? Seria a vida apenas re-inventando a neurose?

O que me chamou a atenção e também me prova que essa estória é realmente invenção da cabeça dele, outra vez, coincidentemente, ele estava saindo de casa, chateado, um dia após o casamento dela, mais ou menos onze da noite e quem ele encontra saindo de casa a caminho de uma deliciosa lua de mel?????

Ela!

Ele parou seu carro e de maneira ridiculamente sem graça e disse:

“Soube que você se casou?”, imaginem a cara com que deve ter perguntado...

“Sim”, respondeu ela com uma cara sem brilho, segundo ele.

“Parabéns e sucesso”, desejou ele.

“SUCESSO”?! Isso lá é algo que se deseje a alguém que vai se casar?

Isso a gente deseja no trabalho, no aniversário, na formatura... Sei lá!

Resolvi escrever sobre isso porque algo semelhante ocorreu comigo.

Mas a minha estória teve um final feliz...


Fica a minha dúvida aqui...


Será????


Meu conselho a você amigo, siga os passos da tua felicidade...

Seja ela na cadeira do dentista, na rua quase-escura, ou nas pesquisas para descobrir como se soletra o nome dela. Se você está perdendo tempo ou não, apenas o sentido que isso te move pode dizer.


SUCESSO PARA VOCÊ!

:)


5 comentários:

Raquel disse...

Saudades de ti corazón...
Espero q esteja mto mto bem!!!
beijinhos,
Quel

KK disse...

amo-te :*

Fernanda Esteves disse...

Nenhum casamento é para sempre...
Às vezes, não são dentistas... mas terapeutas...

Bjs,
Fê.

dan...carpe diem disse...

Há milhares de questões a serem julgadas quando se apaixona por um desconhecido ou uma desconhecida (ou nenhuma).

Geralmente, o alvo deste amor absurdo não esta disponível.

A gente não consegue inventar um nome, mas corre para descobrir.

Se transforma numa brincadeira nada salutar de “perseguir” pistas que podem concluir em algo. Geralmente concluímos que já passou da hora de voltarmos para a terapia.




cara me apaixonei por ti
hehehehehehe
tou brincando querido
adorei seu blog e seu kukut

Raquel Rocha disse...

Noooooooooossa, perfeita foram as suas palavras!
Saudade mega!

Biju