domingo, 31 de janeiro de 2010

E Terminamos Aqui...



Termina o dia com uma certa falta de sabor.
Afinal, alimentamos aquilo que é harmonia para não prestar atenção na letra.
Comecei o dia cantando “Back to You”.

Termino imaginando “Dreaming With a Broken Heart”.


De qualquer maneira, obrigado Deus por este dia de domingo.

Não há mais o que esperar agora.

Boa noite.

Um pouco de ressaca de sono premia o domingo abafado do meu quarto.
Os olhos lacrimejam com a noite pouco dormida.
Apenas para não acostumar com coisas boas.
Amo a noite bem dormida.
Essa não foi... Mas ok.
Hoje, mesmo me levantando só,
Foi um breve momento de contemplação ao ócio.
Vários e-mails do meu chefe, que fica recluso ao frenesi do trabalho sem limites.
Eu apenas rolei para o lado e vi a luz piscando.
Pensei: “como ele consegue?”
Mas por isso é o grande profissional que é.
Porém, eu sou diferente.

Acordei, caminhei pelos pêlos macios do meu tapete.
Esfreguei as bochechas flácidas da idade.
Como se fosse velho.
É gostoso envelhecer...
De certa forma...
Melhor ainda é caminhar pela rua 
Sentindo-se o único espírito nada animal da terra.
Enfim, um pouco de egocentrismo.

Sentei-me no sofá de coro negro...
Um pouco de incenso.
Algumas ligações...
Ninguém atende.
Um sms...
Outro.
Enfim, abro meu Mac Ultra Super Book.
Escrevo no blog.
Escuto John Mayer.
Digo a ela que vou ligar para minha mãe.
Digo que vou caminhar pelo Iguatemi.
Digo o que quero.

Como é doce escrever sobre o normal dia do dia.

Não há obrigação com o coração.
Há um pouco de tudo.
Muito do nada.
Mesmo sendo o inicio do “pomeriggio”
O fim do dia eu já sei como será.

Pode ser que volte aqui e diga mais o que quero.
Afinal, o dia é meu.

Como é doce escrever sobre o dia do meu dia.

De novo, o dia é meu.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A Noite, Quando a Gente Reza...



Ela deu cor, cheiro e gosto ao que chamo de Chama

Insonia com a razao simples da raiva

Infanto juvenil homem

Adulto

Idiota


Nao ha posicao que acalme o pensamento

Nem mesmo chafurdado neste imprestavel travesseiro que afunda so de respirar

Odeio coisas moles!


Deu luz, forma e criou prece ao que achava que era pecado

Em nome do seu corpo, desejo e sexo, amem.

Perdao Deus, nao blasfemo aqui

Eh que mesmo nao havendo comparacao

O sexo dela virou reza para um louco que se preza.


Ela nao eh religiao

Nao eh deusa

Acho cafona chamar uma mulher de deusa

Mas entender a reza das nadegas

Ou a prece dos seios

E um exercicio de fe e perseveranca

Nao ha duvidas sobre o que desejo.


E desejo, eh um Amem.

Sister of Night



Quem nunca teve, ou sonha em ter, uma "sister of night" (ou brother of night)?
Essa musica e daquelas que eu amaria ter escrito... Mas alguem leu isso antes de mim... OU melhor, escreveu.


Sister of night
When the hunger descends
And your body's a fire
An inferno that never ends
An eternal flame
That burns in desire's name

Sister of night
When the longing returns
Giving voice to the flame
Calling you through flesh that burns
Breaking down your will
To move in for the kill

Oh sister
Come for me
Embrace me
Assure me
Hey sister
I feel it too
Sweet sister
Just feel me
I'm trembling
You heal me
Hey sister
I feel it too

Sister of night
In your saddest dress
As you walk through the light
You're desperate to impress
So you slide to the floor
Feeling insecure

Sister of night
With the loneliest eyes
Tell yourself it's alright
He'll make such a perfect prize
But the cold light of day
Will give the game away

Oh sister
Come for me
Embrace me
Assure me
Hey sister
I feel it too
Sweet sister
Just feel me
I'm trembling
You heal me
Hey sister
I feel it too

sábado, 16 de janeiro de 2010

Hã?




Há dias que eu piro... E escrevo coisas sem sentido como esta:

Ei, convenhamos...
Ficar perto de mim é muito melhor do que esta soberba debochada aventura leviana.
Senão leviana pelos prazeres, leviana pela debandada.
Quem fica, sente na boca um gosto horrível que parece uma caixa de fósforos vazia.
Me deixar assim, é no mínimo leviano!

Há quem chame isso de saudade.

Sabia que descobri que a saudade traz frio?
Gela tudo por aqui.
Meu peito se sente descoberto sem os cabelos dela.
Isso sem contar a falta do calor languido da penugem que ela tem...

E aqueles montes?

Sonho meu, sonho meu...

Mas sonhar é uma aventura egoísta.
A Mente mente.
Quando se acorda
Não se sente mais nada.
E como beber vento e mastigar o ar.

Aliás, acho que perdi quase todos sentidos, porque não há cheiro, gosto ou tato.
Isso me irrita.
Quero prazer.
Minha mente está quase insaciável.

Saudades da carne tua.

Falando em carne;
Sabia que descobri que posso te desenhar no escuro?
Mas, de novo, não se sente além da mente.
Anda!
Vem logo porque quero
Nada de doses educadas!
Me descobri um mal-educado na paixão.

Mas o que falta não é apenas a dita carne.
Não se trata faltar o que tocar, pegar ou mastigar.
Há quatro cúmplices das minhas vontades em minha cama.
Calma, são fofos, brancos e se sente o cheiro deles quando acordamos.
Se chamam travesseiros.

As penas dos travesseiros não enchem minha taça de vinho e nem a saliva em minha boca.
Ao contrário.
Ficou tudo meio seco.
Quero cheiro, sopro, pelos e perguntas.

“Você mente?”
Adianta te responder a verdade?
As vezes, poderia ser mais fácil ser apenas animal.
Não há necessidade de me explicar.
Quem entende a língua dos cães?
Mesmo assim, são fieis.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Samuel, Desce Daí!



Skank ou tentativa de ser Beatles ou Oasis???

Roqueiros brasileiros não atingem público com mais de 25 anos
Samuel Rosa diz que jovens roqueiros não conseguem atingir público além da própria geração. “Retrocedemos na forma de consumir música”, adverte o líder do Skank

O que diz o músico Samuel Rosa do Skank é verdade. A nova safra de músicos brasileiros, ou melhor, rockeiros brasileiros, não atinge o público com mais de 25 anos. Mas, na minha opinião, ele se engana sobre a causa. Não foi o público que retrocedeu na forma de consumir, mas nossos rockeiros que não evoluíram! Em alguns casos, como o próprio Skank, regrediram (ou simplesmente pioraram).

Há anos que não escuto uma boa composição deste grupo “das Minas Gerais”. Aliás, eles esqueceram completamente a linha que os fez famosos. Um ritmo fácil, contagiante, alegre, que nos fazia sorrir e cantar ao mesmo tempo. Daqui a pouco o eles devem lançar um disco com o nome de “Chifre”, devido ao “bode” que as atuais canções exalam. Convenhamos, não há mais graça nas músicas do Skank. Eu assumo que sou consumidor do rock internacional, mas músicas como; O Beijo e a Reza, Garota Nacional, Salto no Asfalto entre outras do antigo repertório, sempre me fizeram badalar, cantar enquanto dirigia e até mesmo marcaram boas épocas de minha vida. As músicas atuais, mesmo que possuam uma bela estruturação lógica e letras potentes, soam como um apelo à poesia para salvar a falta de harmonia. Samuel, para uma música emplacar, é preciso cantar a melodia para se esquecer aquilo que é letra! Entendeu? Não o contrário! Se fosse assim, as pessoas ouviriam livros e não discos! Jogar a “culpa” nos consumidores, é ser arrogante demais e não assumir que se envelheceu.
Isso! Na minha opinião, o Skank envelheceu ao invés de amadurecer.

Eu entendo que todo artista passa por fases complicadas. Ele quer se exceder e transforma a linguagem de compreensão geral em viagens alucinante de sua potência criativa. Ei! Pisem na terra! Nós, seus consumidores, somos limitados, mas não esquecemos o sentimento. Acredite, ele ainda vive em nossos corações.

Saindo um pouco do Skank, não há na atual safra de rockeiros brasileiros NENHUMA banda que me traga a alegria ou o sentimento bucólico da paixão aflorarem. Aliás, com certeza há, mas acho que as gravadoras não conseguem, ou não querem, divulga-los. Um bom exemplo disso é uma banda, também mineira que se chama Monno. Eles não são bons, são estupendos! Melodia, boa letra e realmente soam contemporâneos. Com certeza devem haver centenas de outras boas bandas. Me desculpe Samuel, não fomos nós que regredimos, mas o que é lançado nas rádios hoje em dia, não merece meu suado dinheirinho.

As atuais bandas que tocam nas rádios, são tentativas frustadas de copiar ondas “fashionistas” que assolam o cenário internacional. O mesmo público acima de 25 anos, tampouco consome essas “bandas de momento” internacionais. Não se trata de um fato que ocorre isoladamente apenas com as bandas brasucas.

Samuel, deixa de ser vaidoso. Volte as origens que fizeram do Skank, O Skank. Não se trata de fazer música como antigamente. Renovar, não quer dizer esquecer as raízes.
Se você acha que seu público regrediu, então, regredimos juntos.

Sobre a questão de a internet estar limitando as vendas de CD’s, isso realmente é um problema. Mas cá pra nós, também não é culpa do consumidor. Vocês já viram os preços dos CD’s originais? E se eu gostar de apenas uma música da banda, sou obrigado a comprar todo o repertório????? A Aple lançou o iTunes Store, você compra a música que quer pela bagatela de R$ 2,00. O problema é que só é possível comprar com cartão de crédito. Mas a ideia é mais ou menos por aí. Eu sou contra ao fato de um profissional não receber pelo seu trabalho. Eu ainda compro CD’s, DVD’s (ORIGINAIS) e acho um tesão ler as letras e ver os encartes. As gravadoras sempre trataram com descaso os consumidores. Para mim, isso só piora dia após dia. Resultado, criamos o sub-emprego do vendedor de CD’s e DVD’s piratas. Se o consumidor paga R$ 5,00 para ter um pirata, porque não pagaria R$ 8,00 para ter um original? Não há vontade e nem vantagem em ser marginal, o fato é que pagar R$ 30,00, ou mais, por um CD é criminoso. Se paga menos em países como Estados Unidos ou Alemanha. Queria entender isso. Se são os impostos, que as gravadoras façam campanha e mostrem isso para o público. Cultura é um direito universal garantido pela constituição.

Tá difícil...

E ainda tenho que ouvir que quem retrocedeu fui eu...

sábado, 9 de janeiro de 2010

Drama...




Quando as saudades batem, É como se batêssemos em uma porta oca de um quarto vazio. Não há resposta... É triste sabermos que não há ninguém para atender... Entrar nesse quarto sozinho não tem a menor graça. Quem diz que saudade é algo bom, é porque atingiu um estado de desenvolvimento espiritual tão grande, que releva os males da vida carnal. E como é carnal esta vida. A gente sente falta do rosto, do cheiro, do gosto... Na verdade, há algumas coisas boas na saudade. O fato de acordarmos e notar que deveríamos ser mais presentes, mais autênticos, mais românticos, mais atenciosos... Agora que ela já foi, resta o quarto vazio, mas com algumas mensagens e fotos... Nao ha uma foto nossa...
Engraçado, não há tanto cheiro dela mais... E faz pouco tempo que ela se foi... Eu quero mais cheiro dela! E se não for até logo? Se for adeus? Seja o que for, que seja breve... O que quer que seja... Eu quero que seja o que não foi. E quero ser bem menos idiota. Não é sentimento de culpa... Mas que seria bom eu prestar mais atenção, seria. Bjs e até breve, se Deus quiser que seja breve assim. Nossa, há tempos não sou tãoooo dramático!

Champagne Supernova - Oasis



How many special people change
How many lives are living strange
Where were you when we were getting high?
Slowly walking down the hall
Faster than a cannon ball
Where were you while we were getting high?

Some day you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova in the sky
Some day you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova
A champagne supernova in the sky

Wake up the dawn and ask her why
A dreamer dreams she never dies
Wipe that tear away now from your eye
Slowly walking down the hall
Faster than a cannon ball
Where were you when we were getting high?

Some day you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova in the sky
Some day you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova
A champagne supernova in the sky

Cos people believe that they're
Gonna get away for the summer
But you and I, we live and die
The world's still spinning round
We don't know why
Why, why, why, why

How many special people change
How many lives are living strange
Where were you when we were getting high?
Slowly walking down the hall
Faster than a cannon ball
Where were you while we were getting high?

Some day you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova in the sky
Some day you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova
A champagne supernova in the sky

Cos people believe that they're
Gonna get away for the summer
But you and I, we live and die
The world's still spinning round
We don't know why
Why, why, why, why

How many special people change
How many lives are living strange
Where were you when we were getting high?
We were getting high
We were getting high
We were getting high
We were getting high

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Bad...



If you twist and turn away
If you tear yourself in two again
If I could, yes I would
If I could,
I would
Let it go

Surrender

Dislocate


If I could throw this Lifeless lifeline to the wind
Leave this heart of clay

See you walk, walk away

Into the night
And through the rain

Into the half-light
And through the flame


If I could through myself
Set your spirit free

I'd lead your heart away
See you break, break away

Into the light
And to the day


Oooh oooh, oooh oooh, oooh oooh oooh...

To let it go!
And so fade away

To let it go!

And so fade away


I'm wide awake
I'm wide awake

Wide awake

I'm not sleeping, oh no, no, no

If you should ask then maybe they'd

Tell you what I would say

True colors fly in blue and black

Blue silken sky and burning flag

Colors crash, collide in blood shot eyes


Oooh oooh, oooh oooh, oooh oooh oooh...
If I could, you know I would If I could,
I would
Let it go
This desparation
Dislocation
Separation

Condemnation

Revelation

In temptation

Isolation
Desolation

Let it go

And so fade away

To let it go, oh yeah

And so fade away

To let it go, oh No

And so fade away
I'm wide awake

I'm wide awake
Wide awake

I'm not sleeping oh no no

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010




Suddenly, I'm beggining to find that most of my poetry was completly in vain...
There is no fun in self-poetry.
My feathers, now, are pointing down.

I Shall Believe - Sheryl Crow



Come to me now
And lay your hands over me
Even if it's a lie
Say it will be alright
And I shall believe
I'm broken in two
And I know you're on to me
That I only come home
When I'm so all alone
But I do believe

That not everything is gonna be the way
You think it ought to be
It seems like every time I try to make it right
It all comes down on me
Please say honestly you won't give up on me
And I shall believe
And I shall believe

Open the door
And show me your face tonight
I know it's true
No one heals me like you
And you hold the key

Never again
would I turn away from you
I'm so heavy tonight
But your love is alright
And I do believe

That not everything is gonna be the way
You think it ought to be
It seems like every time I try to make it right
It all comes down on me
Please say honestly
You won't give up on me
And I shall believe
I shall believe
And I shall believe

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Her 1st Step out of the line...




There will be many... I knew it...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Tem que esperar, né?



Do que isso seria digno? Do que valeria a pena? Beijar o travesseiro não contenta nada, mesmo que a boca seja sua. Falta matéria viva. Reativa... A graça de beijar outra pessoa é porque há resposta!

Mesmo que seja um tapa na cara!


Ficar na saudade... Dormir sozinho...
Felicidade de doces masturbações aromatizadas com toda a marginalidade da mente.

Porque mente.

Mas sente que há uma vontade além do que imaginava.

Ela estava ali...
Sempre se anunciou presente.

Eu?
Me descobri nada seco ou vazio. Infelizmente, fui um pouco evasivo.
Estúpido.

Mas a gente só descobre essas coisas quando sente que tem que ir embora.
“Meu Deus! Mas eu nunca quis sair daqui!”
Então fica!

Mas ela tem que pedir!

Não se preocupa medo...
Foi ela que se foi...

Mesmo que volte em longos 25 dias, a dúvida já se encarrega de distrair a mente.

Será que ela mente?


Por que me acusa tanto?
Por que não crê?

Convenhamos, se isso vale a pena...
Tenho que esperar... De novo... MERDA!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

De Novo...



"S'audades sem "S"ensura...

domingo, 3 de janeiro de 2010

Stagefright!



É engraçado quando "ele" tem medo de se apaixonar.

Mas quais são os sintomas? “When are the alarm bells ringing”?

Não me entenda mal, a gravidade do assunto não está em se apaixonar, mas no processo de como se apaixona. É como ouvi um dia, “o amor, esquece de começar”.

Ele começa a se dar conta que algo está errado, quando elogia e o efeito é o mesmo de um tiro na água... Quando ele contempla a beleza dela e o efeito é o mesmo de observar um peixe ornamental em um aquário; a resposta é o silencio. Resumindo, temos um homem barbudo com o simples medo de ser rejeitado.

Como eu disse, nada errado em se apaixonar, o problema é o medo que isso me causa!
Me lembro de uma conversa com um amigo sobre a improbabilidade do amor reciproco e, pouco a pouco, a discussão reaparece tomando as cores acinzentadas de uma tarde, discutindo e tentando consertar um dialogo que parecia ter um final inevitável, o rompimento. Mas não foi assim o fim da estória. Pior de tudo, parece que já vi esse filme antes. Eu já vi esse filme antes! Mas quando ela pede para ele "ficar", uma pequena aresta de sol aquece a fria manta do medo.

Ops!


Voltando a falar da tal imbecil teoria do amor nunca ser reciproco, é que o amor é uma energia. Pela física, as energias se manifestam como forças, e as forças por vetores. Se lembram de suas aulas de Física? E daquela teoriazinha de que duas forcas iguais, em direcções contrárias, se anulam? Ou seja, se ele ama ela, seu amor vai em direção a ela e vice versa, logo se ambos tem essa energia, os vetores de suas forcas seriam opostas e por isso se anulariam. Ok, pode soar um tremenda idiotice o que escrevo, mas tendo em vista os fatos, fico com medo de esta coisa estapafúrdia seja verdade.


O mais engraçado é que isso contradiz muuuitas coisas em que acredito, ou quero acreditar. Eu quero acreditar que é possível duas pessoas se emocionarem pelas mesmas bobagens, sóbrios ou não, e conseguirem dar valor, de maneira íntima e inesquecível, às pequenas brincadeiras de beirada de colchão. Ou também notar a verdadeira emoção em carrega-la a um ambiente de velas e lençóis... Parece até sonho! Mas há outras coisas que eu gostaria de ver, mesmo que de novo. Eu adoraria chama-la de linda e ver suas bochechas corarem e ter como resposta o constrangimento quase infantil de um "obrigada", saindo travado pelo rosto deliciosamente envaidecido. Mas quando se fala isso e a resposta é uma repentina mudança de assunto; melhor dizer: “nunca mais te elogio”. Pior, é a resposta: “ok...”.



Quando "ela" tem medo de se apaixonar, a insegurança é travestida de rigidez, de um pulso forte e da desculpa de que "esta se dedicando a outra parte de sua vida". Quando ele tem esse medo, a insegurança transborda. Ele vira tudo o que uma mulher sonha ter de quem não a ama e vira tudo que ela abomina de quem não quer o amor.


A teoria imbecil volta a querer ter razão...


Quando "ela" tem medo de se apaixonar, a retração acontece quase que naturalmente. Quando ele tem medo, a poesia aflora incontrolavelmente...


Quando "ela" tem medo de se apaixonar, invade as páginas da internet e fica triste quando não vê nada sobre si escrito por ele. Quando ele tem medo, escreve à noite enquanto, mesmo sabendo o enredo, ela dorme preguiçosamente em meio ao travesseiro do desinteresse...


Pra terminar, quando uma mulher tem medo de se apaixonar, ela se reforça e releva as tentativas infantis de chamar sua atenção. Já ele, claudica em uma simples canção de "Ninar".