segunda-feira, 28 de julho de 2008

KC and the Sunshine Man



A partir de agora, fico proibido de escrever sobre o passado! Lei! Tenho um futuro tão lindo me esperando que não preciso mais ficar remexendo nas gavetas para recobrar a inspiração!
Tenho que caminhar leve e com as mãos livres. Livres de culpa, de outras mãos, de outras mães e manhas... Ter a vontade de apertar qualquer pedaço de carne não faz de mim uma figura leviana. Guloso apenas. Mesmo que ate o momento, não tenha acontecido o eu "reprodutor"... Espera... Muito feio isso... O "eu" pai, então.
Entretanto, ela me basta. Alias, ela sobra em mim. Mesmo que pequena... 
Não ha limites ou fronteiras entre nos.
Ha espaço, a ser preenchido no futuro.
Sendo assim, vamos caminhar para frente... Para o lado que os pés, a cabeça, os olhos, o nariz e a alma apontam.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Re-leitura.



Escrevi este texto a alguns anos atras. Mudei um pouco.

Se antes eu nao entendia seus medos, hoje, afirmo, nunca entendi seus desejos. Nem mesmo seu sentir e nem suas palavras.

Cheguei a imaginar que não compartilhávamos a mesma lua, a mesma rua, a mesma nua. Cheguei a acreditar que minhas lágrimas desenhavam o ridículo e não a vontade do sonho. Jamais poderei dizer o caminho do desejo, porque esse em você não tem nome definido ou lugar. Só sei que hoje, aqui comigo não está... Me pergunto; já esteve ?
Cheguei a imaginar que minhas palavras eram flácidas. Que minhas rimas eram frígidas. Enfim, cansei dos “te amo”`s ao léo. Não quero coisas secas escritas em tela e nem mesmo a espera sentada por algo que não chegará, nem mesmo na noita chuvosa de Natal.

Você quer rosas... Eu não. Mas não me desagrada as rosas, mesmo que pelos espinhos. Apenas chorei o machucado.

Hoje penso que nosso sexo foi pouco. Que nossas conversas foram paralelas. Que nossos planos eram como carros estacionados em fila dupla. Não há mais sentido ou sentimento que não tenha sido maculado pelos não dizeres... Ou pelas mentiras ditas.

Penso que nossa irresponsabilidade era minha. Mas, que a tutela do um futuro perfeitamente planejado, porém ambíguo, nunca me pertenceu. A história insiste em me mostrar que nada é diferente do que escrevo agora.

Hoje eu abro minhas gavetas e não vejo nada seu. Você nunca esteve lá. Engraçado, eu acho que nunca vai estar. Você até poderia ser estas moças que passeiam pelo meu telefone durante a madrugada... Você também não está em prateleiras, gavetas e anedotas de mesas de bar. Pra te falar a verdade, eu nunca soube por onde andou. Sei que às vezes dormia a meu lado.

Não são lembranças que tenho da gente, são falsas esperanças. Qual a graça desta minha estória que você não esteve presente? Responda, para que tanto medo?
Será que fui tão efêmero?
Será que fui intenso?
Será que fui tão verdadeiro? Eu sei mentir para qualquer um! Menos para mim.
Mas isso não quer dizer que eu vá. Eu tenho que sentir! Das mentiras, chegam as nossas.

Nossa intimidade não foi quebrada, ela foi roubada na pressa de engolir grossas quantidades de champagne. Na curiosidade em sentir seu gosto e seu cheiro. Na minha vontade de acordar ao lado da lua. Na sua vontade de abrir os olhos, bem escancarados, e encarar o sol. Claro que assim você fechou os olhos!

Da próxima vez que nos encontrarmos, por favor, traga uns óculos escuros ou, beije-me de olhos abertos... Mesmo que para isso não exista romance, pelo menos, verá que aquele que está ali, sou eu...

segunda-feira, 21 de julho de 2008



Há algum tempo estou querendo escrever sobre um assunto que adoro, religião. Tenho tido contato com tanta gente diferente neste aspecto que, atualmente, venho me questionando sobre isso. Mas o mais interessante para mim e maneira como somos uma metamorfose, ate mesmo na fé. Isso mesmo, a fé muda conforme o nosso momento. A fé, a crença, a religião e, as vezes, ate mesmo o nome de Deus. Ok, tem gente que vai ficar brava comigo, mas isso prova pra mim que a verdadeira religião vive dentro da gente. Não deveria ter nome, dogmas, mentiras, culpas, castigos, juízos ou assembléias. Se bem que esta ultima deveria ter sim, a assembléia da consciência, da caridade e do amor. Mas os templos sagrados, não deveriam ser outros senão a nossa família e o nosso coração (a ordem aqui não interessa).

Para mim, religião deveria mudar de nome, deveria se chamar puro e simplesmente “Amor”.

As vezes, quando sentia falta de um maior “desenvolvimento” espiritual, me tocava que o que faltava era amor. Família ate onde eu sei, e a “casa” do amor incondicional! Amor de sangue, de viceras, de sorrisos, de lembranças, de saudades e, por que não, de brigas também (a reconciliação e uma mega-sena acumulada). Quando amamos uma pessoa, que não tenha laços sanguíneos, na verdade, e a nossa mais pura vontade de fazê-la parte da família. De construir uma família.

Ate mesmo na Santa Trindade, a família e maior do que o espírito, são dois (Pai e Filho), mais um (Espírito Santo). Na minha interpretação, o Espírito Santo tem outro nome, AMOR.

Ate mesmo na família, há quem diga que existe dogmas, eu considero educação o Livre Arbítrio, mas com conselhos. As vezes, o castigo do pai não vem dele, mas da consequência de nossos atos e, mesmo assim, os filhos fazem traquinagens de novo! E sempre assim! Quando acontece algo de ruim na família, o que ocorreu para mim, e a criação do oposto da família... O oposto da religião... A ausência do Amor, que e o que chamo de “medo”.

Falar sobre ele, fica para outro dia... Hoje, quero curtir apenas o amor.