quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Equinox



















Quando não se pode tocar o fúcsia do amanhecer
Lamenta-se o dourado pálido do por do sol
Enxerga-se apenas o que alcança os olhos
Que detonam qualquer futuro numa  egoísta comparação.
Doce pesar do juízo que não celebra a liberdade ou lamenta-se ser enjaulado

Esse sim...
Aquele não...
E os corações rodam à mesa e são despedaçados até que não haja mais canção 
Mas é preciso uma escolha
Quem dá mais?
Aquela que julga, jamais!
Afinal, a vaidade cega.
Por que não abrir os olhos e o coração?
Isso porque eu achava que o terror era de quem estava à disposição 
Como oferendas de um sacrifício pagão, onde a religião percebe o que é humano
Mas não tolera as lágrimas da fé 

Pois é 
E com a minha negação 
Devemos seguir assim,
Respirando nas reticências...



Um comentário:

Gio disse...

Adoooro suas postagens!